
domingo, 5 de abril de 2009
Sejam Bem Vindos !!!
Somos alunos do 2º ano "A" da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio "João Neiva" , realizamos o trabalho de português mediado pela professora Graciella Costa Marim, envolvendo literatura e utilizamos uma das obras de José de Alencar, o livro "Iracema".

José de Alencar
José Martiniano de Alencar (Fortaleza, 1 de maio de 1829— Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro. Filho de influente senador, José de Alencar formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária através dos jornais Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar
Obras
Romances
*Cinco minutos, 1856
*A viuvinha, 1857
*O guarani, 1857
*Lucíola, 1862
*Diva, 1864
*Iracema, 1865
*As minas de prata- 1º vol., 1865
*As minas de prata - 2.º vol., 1866
*O gaúcho, 1870
*A pata da gazela, 1870
*O tronco do ipê, 1871
*Guerra dos mascates - 1º vol., 1871
*Til, 1871
*Sonhos d'ouro, 1872
*Alfarrábios, 1873
*Guerra dos mascates - 2º vol., 1873
*Ubirajara, 1874
*O sertanejo, 1875
*Senhora, 1875
*Encarnação, 1893
*Cinco minutos, 1856
*A viuvinha, 1857
*O guarani, 1857
*Lucíola, 1862
*Diva, 1864
*Iracema, 1865
*As minas de prata- 1º vol., 1865
*As minas de prata - 2.º vol., 1866
*O gaúcho, 1870
*A pata da gazela, 1870
*O tronco do ipê, 1871
*Guerra dos mascates - 1º vol., 1871
*Til, 1871
*Sonhos d'ouro, 1872
*Alfarrábios, 1873
*Guerra dos mascates - 2º vol., 1873
*Ubirajara, 1874
*O sertanejo, 1875
*Senhora, 1875
*Encarnação, 1893
Livro Iracema
Personagens
IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.
IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.
MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim.
IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema.
CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema.
JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.
Resumo da Obra
A história se transcorre no século XVI, nas então selvagens selvas nordestinas, onde hoje é o litoral do Ceará. Martin, um jovem guerreiro português, é ferido por uma índia ao andar só por entre as matas. Essa índia é a jovem guerreira tabajara Iracema, virgem consagrada a Tupã e que continha o segredo da jurema: a preparação de um licor que provocava êxtase nos índios tabajaras. A jovem, percebendo que havia ferido um inocente, o leva para a cabana do pai, o pajé Araquém. A hospedagem de Martin junto aos tabajaras não agrada a muitos, principalmente um guerreiro de nome Irapuã, apaixonado por Iracema. Enquanto isso, Martin convive com a saudade de Portugal e sua amada que lá foi deixada, e também com a crescente admiração pela virgem tabajara.Em meio a festas e guerras travadas com outras tribos, a virgem e o guerreiro branco se envolvem amorosamente, o que contraria o voto de castidade a Tupã. Apaixonada por Martin e contrariando a crença de sua tribo, só resta a Iracema fugir de sua aldeia antes que o pai e os outros selvagens percebam. Essa fuga se dá ao lado do amado e de um guerreiro da tribo potiguara de nome Poti, a quem o jovem português tratava como irmão. Ao perceber o ocorrido, os tabajaras, liderados por Irapuã e o irmão de Iracema, Caubi, perseguem os amantes. Encontram a tribo inimiga potiguara, com quem travam um sangrento combate. Iracema, vendo a ferocidade com que Irapuã e Caubi agridem Martin, os fere gravemente. A tribo tabajara, pressentido a derrota e a morte em massa, foge. A desesperada fuga acaba numa praia deserta, onde Martin e Iracema constroem uma cabana. Passado algum tempo, Martin se sente na obrigação de ir guerrear junto ao seu irmão Poti e a tribo potiguara, deixando Iracema na cabana, grávida. Martin demora e Iracema dá a luz a um menino, ficando gravemente debilitada pelo parto. O guerreiro branco chega logo depois e, ao ouvir o canto triste da jandaia (ave que sempre acompanha Iracema), pressente a tragédia. Volta ainda a tempo de ver Iracema morrer nos seus braços, enterrando-a ao pé de um coqueiro. O filho de Iracema e Martin tornou-se assim o primeiro cearense, fruto da relação muitas vezes trágica entre o sangue português e o sangue indígena.
Caracteristicas da obra
Características
O gênero literário
Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance,Iracema é uma "Lenda do Ceará". É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mito poética. Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a história, o mito.
O foco narrativo
A narrativa é em terceira pessoa e o narrador é onisciente e onipresente. No começo do livro o narrador é em primeira pessoa.
O tempo
O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há em Iracema um tempo poética, marcada pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a lua, o sol, a brisa), e que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico. O tempo histórico situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob o domínio espanhol (União Ibérica), e por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultramarinas.
O espaço
A valorização da cor local, do típico, do exótico escreve-se na intenção nacionalista de embelezar e engrandecer a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo, que nada tem a ver com a aspereza do sertão do semi-árido. É o Nordeste das praias e das serras (Ibiapaba), dos rios (Parnaíba e Jaguaribe) e da bica do Ipu.
Análise
A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira. A índia Iracema representaria a natureza virgem e a inocência, enquanto o colonizador Martim (referência explicita ao deus romano da guerra Marte) representa a cultura européia. Da junção dos dois surgirá a nação brasileira, representada alegoricamente, pelo filho do casal, Moacir ("filho da dor").
O gênero literário
Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance,Iracema é uma "Lenda do Ceará". É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mito poética. Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a história, o mito.
O foco narrativo
A narrativa é em terceira pessoa e o narrador é onisciente e onipresente. No começo do livro o narrador é em primeira pessoa.
O tempo
O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há em Iracema um tempo poética, marcada pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a lua, o sol, a brisa), e que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico. O tempo histórico situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob o domínio espanhol (União Ibérica), e por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultramarinas.
O espaço
A valorização da cor local, do típico, do exótico escreve-se na intenção nacionalista de embelezar e engrandecer a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo, que nada tem a ver com a aspereza do sertão do semi-árido. É o Nordeste das praias e das serras (Ibiapaba), dos rios (Parnaíba e Jaguaribe) e da bica do Ipu.
Análise
A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira. A índia Iracema representaria a natureza virgem e a inocência, enquanto o colonizador Martim (referência explicita ao deus romano da guerra Marte) representa a cultura européia. Da junção dos dois surgirá a nação brasileira, representada alegoricamente, pelo filho do casal, Moacir ("filho da dor").
Época e lugar onde aconteceu
Ocorreu no sertão do Ceará, que se passa em uma tribo indígena Iracema um romance brasileiro, do século XIX escrito por Jose de Alencar.
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